um novo tempo

Arquivo para dezembro, 2009

Encerrando 2009…

 

E o ano está acabando mesmo! 

Eu sabia que ia ser assim no inicio de 2009. O tempo ia voar e voou! 

Em meio minhas reflexões e projetos para 2010 fui impactada pela palavra do Pr. Márcio no último domingo pela manhã na IBL. 

Sua temática  central era sobre “fome de Deus”. Em sua Ministração entre outras coisas ecoava no templo as perguntas: Que “comida” temos “comido”. Do que temos nos alimentado? 

Nesse sentido, num balanço sobre 2009 fui mais uma vez surpreendida pela aferição da abundante graça de Deus! E pude glorificar por cada ensino vindo da Bíblia e do discernimento proporcionado pelo Espírito Santo de Deus! E posso com certeza afirmar que se não fosse a boa comida que tenho digerido tudo seria muito mais difícil. 

O Pr. Márcio com muita eloquência nos estimula a comer sempre e sempre da Palavra de Deus. E ele tem toda a razão! 

Quantas vezes foram as palavras específicas na Bíblia que me trouxeram o refrigério e o bom ânimo! Da mesma maneira a exortação, o ensino e a revelação! 

Em tudo isso pensei que a despeito do nosso amor por Jesus, quantas vezes erramos no passo, no compasso e deixamos de usufruir do melhor que Deus tem para nós, porque muitas vezes não nos orientamos pelo “Manual do Fabricante”. 

E Jesus é maravilhoso! Verdade inabalável.

Seus braços permanecem abertos para cada um de nós! Mas, creio,  não basta o amarmos. Não basta sermos “sentimentais” em relação ao seu amor responsivo. 

É ponto fundamental que nos alimentemos DELE, com ELE. É fundamental que o busquemos no dia-a-dia, na Palavra e na revelação da Palavra através do Espírito Santo de Deus! 

É  fundamental que busquemos a “Casa do Oleiro” diariamente para que possamos alvejar nossas vestes espirituais e seguirmos mais fortalecidos em nossa caminhada! 

O ano de 2009 foi uma benção! Tenho certeza de que eu e você podemos dizer: … Até aqui o Senhor Jesus nos ajudou e sustentou! Não é? 

Mas tenho convicção de que muito mais Deus tem para realizar em nós e através de nós. 

O ano está acabando, mas a vida continua! Provavelmente muitos de nós entraremos em 2010 debaixo de lutas e questões ainda não resolvidas. Mas Deus é Deus! Precisamos crer e caminhar firmes nas orientações que Ele nos dá! Por isso a importância da “boa comida” encontrada nas santas escrituras da Bíblia. Nosso sustento e gás para continuarmos em perseverança! 

Que o ano de 2010 seja um marco em nossas vidas de aprofundamento na leitura, no entendimento e na revelação da Palavra de Deus. Que através dessas experiências o Espírito Santo concretize em nós a boa obra iniciada quando dissemos nosso sim ao Grande Rei Jesus! 

Como parte desta reflexão segue abaixo um texto que me abençoou muito escrito pela minha querida amiga Érica, pastora na Igreja Batista Getsemani em Belo Horizonte. 

Deus abençoe a todos com poder e graça a cada dia…

Dia após dia…

Abração! 

  Até 2010!!!!!! 

 Isabel Coimbra  

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CAMPARTILHANDO UM PENSAMENTO  por Erika Alves 

“Não importa o quão longe você tenha ido pelo caminho errado, volte para trás”.

 Obter de fato afinidade com o Espírito de Deus ao ponto de sermos totalmente conduzidos por Ele exigirá de nós a capacidade de aprendermos a voltar atrás. Voltar atrás é um sinal de reconhecimento de nossa incapacidade. Por muitas vezes podemos seguir milhas e milhas, caminhar distante, seguirmos nossos próprios caminhos entretidos em nossas grandes questões, estarmos completamente “perdidos” quando temos convicção que nunca estivemos tão “achados”, tão convictos de nossa sabedoria, tão bem firmados em nossas experiências e em nosso conhecimento, que fechamos a mente e o espírito para o verdadeiramente novo de Deus. Confundimos novas experiências com adrenalina e emoções, quando devíamos entender ao amadurecermos nossa fé que aquilo que Deus nos entrega como “novo” parte de velhos aprendizados e da superação de nossas maiores imaturidades. A ação de Deus é simples, a medida que é profunda, sendo que Ele nunca te conduzirá a “nadar contra a maré” simplesmente para que o tédio, a monotonia da espera ou do dia-a-dia sejam dissipados como num passe de mágica. Na verdade o Senhor permite a monotonia para que nós aprendamos a ser renovados por Nele, por Ele e para Ele.

 Deus está presente quando as coisas não se realizam , quando grandes expectativas são frustradas, quando o roteiro é mudado… Ele está exercendo sua soberania e respondendo nossas mais fervorosas orações. Orações onde nos comprometemos tão profundamente com Ele ao ponto de nossa carne não ser capaz de cumprir nossa parte no trato, tornando necessária a intervenção do Pai, quando já nos esquecemos de nossas promessas. É como sermos segurados por Ele, e nos debatemos no ar querendo ser soltos, ao pularmos em um grande precipício na esperança que ao final da queda algum milagre aconteça que vá contra a lei que diz que nos espatifaremos no chão. É sempre incrível nossa capacidade de nos lançarmos nesse precipício simplesmente pelo gosto da queda, pela emoção de sairmos da rotina por breves momentos, e nos partirmos em pedaços tão minúsculos, que colocá-los de volta no lugar inicial levará tempo, choro, dor, arrependimento e reconhecimento. É necessário aprendermos a ver beleza na calmaria, no deserto, na continuidade, na permanência sem interesses, pois é na ”paradeira” da paisagem que nos ateremos aos detalhes do que está sendo visto. Coisas não acontecerem são a forma de Deus para nos fazer enxergar a beleza do quadro, os retoques, o que deve ser refeito, para que então sejamos capazes de pintar um quadro ainda mais belo… O quadro que Ele sonhou… O quadro que mesmo em nossos sonhos mais lindos nunca seríamos capazes de vislumbrar.

 Tentar coisas novas e sermos bem sucedidos somente é possível quando aprendemos velhas lições, que se repetem em nosso aprendizado com Deus e que não poderão ser ultrapassados como etapas que possam ser queimadas. O sábio empreendedorismo que leva as grandes descobertas é adquirido quando já estamos maduros o suficiente para não desprezarmos o aparente velho discurso a favor da pura e simples curiosidade da nova experiência. O novo de Deus sempre levará em conta velhos ensinamentos, devidamente absorvidos e colocados em prática, uma vez que no decorrer de nosso relacionamento com Ele não existirá nada a ser desprezado, ignorado, relevado ou que possa ser colocado em uma lista intitulada como “inutilidades”. Deus está trabalhando em nós, em nossos conceitos, em nossa forma de olhar e qualificar situações, decisões, oportunidades e novidades.

 A ousadia correta está edificada sobre uma clara visão e discernimento do que Deus está falando, do que de fato Deus está criando, e para isso é necessário deixarmos nossa infância, sem perdemos a leveza e a criatividade próprias da mesma. Mas é interessante observarmos que mesmo a criança, só ousa sob a forte certeza que alguém a está respaldando, que poderá correr de volta para braços seguros caso algo dê errado. Ela não pensa duas vezes, simplesmente corre de volta.

 Voltar atrás é o uma decisão própria de quem está entendendo o caminho certo, de quem está compreendendo que existe razão, consistência, lógica e profundidade na espera, no silencio, na aparente apatia, no desafio, na dor, no choro, na ausência, na necessidade. Ser maduro o suficiente para rever e aprender, ao mesmo tendo sendo criança o suficiente para ousar sem perder a segurança é sem dúvida, um dos nossos maiores desafios. Que tenhamos sempre a convicção que podemos correr de volta, não importando quão longe tenhamos ido pelo caminho errado, existirá o momento certo e a hora certa de irmos por um caminho novo, através do qual nos realizaremos um pouco mais.

 “Mas tu Senhor, não te alongues de mim, força minha, apressa-te em socorrer-me… Vós que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós descendência de Jacó, glorificai-o; temei-o todos vós, descendência de Israel. Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.” Sl 22:19-25.

 

O natal chegou!!!

Ontem pela manhã ao ler o jornal, em meio a notícias de tantas tragédias, política e anuncio das férias de verão deparei com vários enfoques a respeito do Natal.

Sobre esse tema, entre propagandas e várias reportagens fiquei a pensar e refletir.

Interessante que a página com o titulo “esotérico” é a que me chama mais a atenção.

Sob a temática “O sentido do natal ainda sobrevive” é realizado um apanhado entre representantes de três tradições religiosas: um rabino, um teólogo e um gnóstico.

Um ponto é fato, natal tem a ver com natividade, nascimento, boas novas no sentido que uma vida é sempre uma boa nova. Talvez por isso, entre tanta “coisa” nessa época algumas pessoas ficam propensas ao sentimento de solidariedade, fraternidade, partilha, mesmo às voltas com o consumismo e ao exagero e correria generalizada.

Afinal quem não se enternece e se desarma à imagem ou lembrança de um bebê recém nascido? É comprovado que, em sua maioria, todo ser humano principalmente as mulheres à presença de um recém nascido se torna meio maternal. Dizem que é uma espécie de instinto de preservação da espécie.

Talvez esteja aí o princípio de uma das razões para a cultura dos presentes, do desejo de presentear ou de agradar ou gratidão pela “boa nova”.

Mas porque mesmo comemoramos o Natal? Por que muitos de nós cristãos se envolvem em compras de presentes e até mesmo enfrenta filas e congestionamentos  para garantir aquele presentinho para o(s) ente(s) queridos?

Porque gostamos de reunir a família, amigos e amigos dos amigos para comemorar o Natal? Porque a mesa farta faz muitas vezes parte da rotina natalina de muitos de nós?

Fiquei pensando… por que eu gosto tanto desse “tempo de Natal”?

Lembrei-me de minha infância. Lembrei-me que teve um tempo em que eu acreditava em “papai Noel”, SERIO!

Não sei que idade eu tinha, mas lembro-me de querer dormir rápido para acordar cedinho e ir correndo à linda árvore de natal que minhas tias Emeli e Carmezi faziam e lá encontrar os presentes tão esperados.

Só sei que fui crescendo e com o tempo, também não sei como aconteceu, percebi que quem colocava os presentes na árvore eram os “adultos” exatamente à meia-noite quando eles trocavam entre si os próprios presentes.

Era muita festa! Muita alegria! Toda a família reunida! Tios, Tias, minha avó, minha mãe, meus irmãos, todos os primos! Ah! E os amigos e amigos de minhas tias!

Era tempo de muita comida gostosa! Nunca me esqueço de cardápio que foi a maior novidade. Ninguém nunca tinha experimentado e tia Carmezi se gabava: Vocês vão amar! Strogonoff! Eu nos meus 9 anos de idade, detestei o que hoje saboreio e preparo com muito gosto.

O tempo passou. Por muito tempo ainda continuamos a nos encontrar e eu já casada ia com minha família numa via sacra na casa da Tia Carmezi encontrar com todos. Com o tempo e com Jesus no centro de minha história as coisas continuaram mudando.

Sempre gostei da árvore de natal. Desde que me casei decorava minha casa e a árvore estava sempre no lugar de honra. Cada ano a árvore tinha um motivo e o último tema foi “papai Noel”. Lembro-me muito bem daquele final de tarde em que tive uma experiência inesquecível de ensino e revelação com o Espírito Santo de Deus.

Estávamos eu, Iarinha, Iana e Isa ainda bebê na sala conversando sobre o significado do Natal. Olhávamos para aquela árvore linda toda enfeitada de papai Noel de todo jeito. De repente começamos a analisar a figura do Noel, e a conversar sobre o lugar onde ele morava, com quem ele morava, quem eram seus amigos (amigos?) e que ele era chefe dos DUENDES!

Nessa hora, como num passe de revelação, nos entreolhamos como se estivéssemos diante de uma grande descoberta! E uma pergunta soava em nossos ouvidos: Quem pode ser chefe dos duendes, a não ser um grande duende?

Foi surpreendente! Iara com 6,  Iana com 3 aninhos  e eu entendemos que isso não tinha nada a ver com o Natal que comemorávamos (Isa ainda tão pequenininha não entendia nossa descoberta!).

Já naquela época, eu ainda bebê na fé, entendi que muitas coisas que fazíamos eram sem entendimento do real sentido do Natal. Desfizemos a árvore naquela mesma hora, destruímos os Noéis  e oramos e glorificamos o nome de Jesus! Foi maravilhoso!

Foi maravilhoso o que experimentamos, nós quatro, naquele final de tarde. Esse fato inaugurou um novo tempo em minha vida. Um tempo de estudo e de busca pela verdade em Cristo. Eu queria saber o que mais o Espírito Santo de Deus queria nos revelar! E para encurtar descobri a história da árvore natalina (pinheiro natalino) que você pode pesquisar na imensa bibliografia hoje existente.

Nunca mais montei uma árvore de natal. Continuo achando linda uma árvore enfeitada, mas esta não faz mais sentido para mim como um símbolo do Natal que eu comemoro. O lugar de honra em minha casa é de Jesus!

Continuo comemorando o Natal. Entre outras coisas descobri que 25 de dezembro é uma data simbólica cristã. Esta foi constituída a partir de 25 de março, dia comemorativo por ser o equinócio da primavera do calendário Juliano. Desde o imperador Aureliano (séc III dC), celebrava-se nesse dia o nascimento do sol invicto, festa mitríaca do nascimento do sol. A Igreja Católica Apostólica de Roma celebra então em 25 de dezembro o nascimento do verdadeiro Sol da Justiça, Jesus Cristo,  desde o séc. IV dC. Consequentemente uma influência significativa em toda tradição cristã, inclusive na evangélica.

Nessa perspectiva, o sentido espiritual do Natal lança nosso olhar para a história quando Deus assume definitivamente nascer e viver entre nós como humano. Fato real e sobrenatural que creio merece de nós perene e agradecida memória independente do dia real do nascimento de Jesus.

Natal aponta para o presente e o futuro! Presente que nos direciona para uma vida de testemunho no sentido das “Boas Novas” vivendo uma nova vida constituída por que Jesus um dia nasceu e morreu em vitória na cruz! Futuro porque lá está o Cordeiro Glorioso sentado a direita do Pai esperando-nos para o desfecho da vitória irremediável sobre a carne.

Assim como uma vez por ano comemoro nossos aniversários aqui em casa, com louvor e alegria nos reunimos no Natal como um tempo didático.

Fiz novamente a “mesa do Natal” com Jesus na manjedoura, lembrando como ele nasceu. Em volta seus pais,  bichinhos, bonecas, sininhos, florzinhas, os cartões que recebemos e vários brinquedinhos da Ivy e da Iasmin.

Lá elas brincam a vontade e sabem que Jesus é real e amigo delas! Sabem que um dia ele nasceu, foi criança. E pouco-a- pouco, no nosso dia-a-dia vamos ensinando e apresentando a elas a identidade do nosso querido Jesus! E um dia elas saberão em seus espíritos porque ele é o nosso Salvador!

O Natal para nós é muita felicidade! Esse ano elas participaram da preparação dos presentes da família! O delas ainda é uma surpresa (rsrsrsr…)! Só no dia 24 à noite quando nos reuniremos em culto de adoração e louvor pelo dia que o Grande Rei nasceu e veio ao mundo de boa vontade!

Elas sabem que o velho Noel não é o papai. Ensinei a elas que papai só o Eustáquio é o papai delas. Com o tempo o próprio Espírito Santo trará sobre elas o discernimento com tranqüilidade e verdade.

Quanto a mim, sou grata todos os dias pela vinda do Messias e o adoro porque sei em quem tenho crido! O adoro porque o amo! E a cada dia o respeito e o amo mais porque a cada dia é um tempo a mais de convivência e de conhecimento.

A presença de Jesus é doce, é forte é maravilhosa todo dia!

Acho que Natal é todo dia naquele que ama Jesus!

Em anexo uma mensagem que recebi do Pr. José Raimundo da Secretaria de Louvor da Lagoinha.

Curiosamente está na forma de uma “ávore de natal”.

Deus os abençoe com poder, graça e revelação diária do Espírito Santo.

FELIZ TODOS OS DIAS!!!!!

Isabel Coimbra

 

Árvore de Natal

Quisera
Senhor, neste Natal,
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas,
os nomes de todos os meus amigos..
Os amigos de longe, de perto. Os antigos
e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que as vezes ficam esquecidos. Os constantes e os
intermitentes. Das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já
passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes
nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos
de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito agradáveis para
que nossa amizade,
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em

cada dia do Ano que se inicia

para que possamos juntos viver o amor de Cristo!!!

Tenha um Natal abençoado sabendo realmente o significado dele!